domingo, 27 de maio de 2012

Resumo de DIDÁTICA para o ensino superior

DIDÁTICA - Envolve teorias, métodos e técnicas. É o desenvolvimento de práticas atrelada ao ensino. Para ter sucesso, é indispensável ter profundo conhecimento do ensino, saber tudo que está envolvido, criar novos conhecimentos a medida que novas situações vão surgindo.

ENSINO / APRENDIZAGEM
  • Ensino - foco no professor, na matéria e em aprovar ou reprovar
  • Aprendizagem - foco no aluno, professor age como facilitador e o aluno é parte fundamental do processo educativo.

ENSINAR / PROCESSOS DA ENSINAGEM / APRENDER X APREENDER
  • Ensinar - despertar o conhecimento. Envolve tanto a intenção como a meta pretendida.
  • Aprender - prática passiva - receber o conhecimento
  • Apreender - prática ativa e passiva - envolve apropriar-se do conhecimento.
  • Ensinagem - interação entre o que se ensina e o que se aprende. Trata-se de uma mão dupla entre professor e aluno. O conhecimento modifica a pessoa a cada contato, ampliando e construindo.

POSTURA DO PROFESSOR
Conhecimento
Habilidades
Atividades
Eficácia - visão tanto do mundo como humana, ciência e educação. O professor deve levar em conta como pensar, como estudar e como enfocar para desenvolver domínios afetivos, psicomotor e cognitivos. É necessário ter conhecimento, atualização constante, criatividade, inicativa e sistematização.

TIPOS DE AULAS Por Mizukami:
1- Tradicional - verbalização e memorização
2- Comportamentalista - foco comportamental
3- Humanista - professor age como facilitador do conhecimento
4- Cognitivistas - desenvolvimento por soluções de problemas
5- Sócio-cultural - percepção da história

Aulas expositivas - tipo palestra
  • Auxílio de quadros, folhas auxíliares
  • Auxílio de tecnologia - DVD, projetor, email e fóruns

AVALIAÇÃO Deve ser entendida como parte integrante do processo de aprendizagem, abranger diferentes domínios de aprendizagem. Deve ser integrada, razoável, multiplas e diversificadas. Tipos: discursivas, objetivas, práticas ou orais.

PLANEJAMENTO / PLANOS DE ENSINO / PLANO DE AULA
  • Planejamento - esferas institucionais. Planos a longo prazo.
  • Plano de ensino - permite uma avaliação em determinado prazo, alcance de metas estabelecidas.
  • Plano de disciplina - planejamento ou previsao de atividades do semestre ou ano.
  • Plano de aula - prevê atividades propostas de acordo com objetivo de cada aula.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

FÓRUM 4 - Avaliação

Escolha dentre uma das modalidades de avaliação apresentadas na aula 08, identifique seus princípios, sua contribuição e defenda os motivos pelos quais na sua opinião ela é a mais adequada para o Ensino Superior

Resposta:

Concordo com meus colegas quando dizem ser difícil escolher por uma única modalidade, visto que dependerá dos objetivos que deseja alcançar, do contexto, da quantidade de alunos por sala, do período que terá para fazer esta avaliação, entre outros fatores.

Mas idealizando uma sala de até 30 pessoas, no prazo de um semestre, levando em conta que cada um possui uma habilidade específica (visual, auditiva ou cinestésica) e por isso sua forma de expressar ao mundo irá variar de pessoa para pessoa, utilizaria um misto de avaliações durante o período.

*Atividades regulares (a cada aula) para a fixação de pontos fortes, valendo como pontos para a média final

*Dinâmicas para a avaliação de atividades em equipe/grupo - no mínimo quatro por semestre, também valendo como pontos para a média final

*Na avaliação final:

1 - Uma pergunta sob a modalidade PROVA DISCURSIVA, com resposta curta, para avaliar a habilidade do aluno de fazer uma aplicação sobre o aprendizado a uma situação (valendo dois pontos)

2 - Oito perguntas sob a modalidade de PROVA OBJETIVA, onde utilizaria situações como:

*Questão lacuna,
*Certo e errado,
*Múltipla escolha

Cada uma valendo (1) um ponto. A razão desta escolha é para que haja brevidade nas respostas, uma correção e um feedback mais rápido, uma comparação entre turmas (quando houver), além desta modalidade permitir incluir muitos pontos vistos durante as aulas.

terça-feira, 22 de maio de 2012

(DES) Aula 8 - Avaliação da aprendizagem no ensino superior

Síntese - processo de avaliação para o ensino superior, aspectos críticos, princípios que a tornam mais eficaz e mais adequada. Para isso, faz-se necessárias algumas recomendações e sugestões de trabalhos que objetivem a emancipação e promoção de aprendizagem. 

Aspectos críticos da avaliação:
  • É fonte de ansiedade e de stress - Normalmente são realizados em poucos dias e de forma consecutiva. Ocorrem num clima de tensão (professores terroristas / propósitos implícitos / vingança).
  • Conduz a injustiça - Mesmo tipo de prova para alunos de escolas diferentes ou poucas questões que abrangem toda a matéria.
  • Privilegia o controle de retenção sem levar em conta aspectos positivos da aprendizagem - Privilegia apenas a memorização. Existem matérias com objetivos afetivos e não podem ser avaliadas pelos procedimentos tradicionais. 
  • Têm pouco a ver com o que foi ensinado no curso - Ocorre quando o professor não tem conhecimento técnico suficiente para elaborar uma prova ou muita clareza dos objetivos pretendidos. 
  • Favorece imobilismo social - As notas seguirão a pessoa por toda a vida, definindo a "qualidade" de seu conhecimento. A função da universidade é fornecer conhecimento e habilidades para viver em sociedade. (ultrapassado)
  • São influenciada por estereótipos dos professores - alguns professores criam "caráter afetivo" com alguns alunos.
  • Consomem demasiado tempo e energia dos alunos - Correção superficial que podem gerar consequências graves.
  • Enfatizam forma a conteúdo - Valorização a se exprimir
  • A questão da validade das provas é crítica - avaliado a frequência, assiduidade e comportamento da classe. 
  • A questão da fidedignidade das provas é crítica  - Um instrumento é considerado fidedigno quando avaliado por profissionais em momentos diferentes e produz os mesmos resultados. 
  • Desestimula a expressão dos juízos pessoais dos alunos - alunos direcionados a estudar apenas o que lhe é solicitado ou foco naquilo que "acham" que o professor gostaria que respondessem. Perde-se a autonomia. 
  • Recompensam aprendizagem efêmera - conhecimento com finalidade de avaliação desaparece em algum tempo.
  • Contribuem para encurtar o período letivo - uma avaliação adequada não se restringem a prova final e sim várias provas durante o período. 
  • Favorecem a especulação com a sorte - poucas questões e normalmente utilizada várias vezes (descoberta)
  • Desestimulam o trabalho em grupo - exaltam trabalho individual, egoísmo. 
  • Incentivam a fraude - ao invés de se preparar para a prova se prepara a cola. 
  • Dificultam o avanço dos estudantes - o programa a ser cumprido não encoraja o avanço do estudante em seu próprio ritmo. 
  • Dificultam a prática de uma pedagogia da descoberta - provas voltadas a conteúdos definidos dificulta a exploração e descoberta pessoal.
Qual a necessidade deste processo de avaliação?
http://historiofobia.blogspot.com.br/2010/10/avaliacao-no-ensino-superior.html
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  • Pode ser feita com respaldo científico
  • Aprendizagem mensurada 
  • Fornece dados para a melhoria do ensino-aprendizagem
  • Inclui mais procedimentos além do rotineiro exame escrito
  • Envolve todo processo de aprendizagem
  • Professor pode avaliar bem os estudantes
  • Constitui traço fundamental da nossa civilização
  • Favorece a integração dos conhecimentos
  • Permite que os estudantes se situem em relação a outros
  • Fornece feedback ao professor
  • Avaliar o professor e da instituição
Como fazer uma avaliação adequada?
  • Entendida como parte integrante do processo de aprendizagem
  • Contínua
  • Instrumentos devem apresentar validade e precisão
  • Abranger os diferentes domínios de aprendizagem
  • Integrada
  • Preparada com razoável antecedência
  • Provas múltiplas e diversificadas
Preparação dos alunos 
  • Esclarecer dúvidas
  • Informação do tipo de prova, quantidade de questões, maneira que devem ser respondidas
  • Revisões estruturadas
  • Encorajar alunos apresentar suas dúvidas
No dia da prova, chegar com antecedência para esclarecer qualquer dúvida que possa ter ficado, tranquilizar alunos, mantê-los informados sobre a duração da prova, avisando quando faltar 15, 10 e 5 minutos para seu término. 

As provas devem ser corrigidas com cuidado e devolvida rapidamente. Incentivar a auto-avaliação ajuda, pois é um processo que requer o desenvolvimento de habilidades como a de observar a si mesmo, comparar seu relacionamento com os objetivos propostos, atitudes, honestidade pessoal para reconhecer seus sucessos e falhas.

Esta avaliação pessoal deve ser buscada também pelo professor, com o objetivo de aprimorar suas habilidades no ensino-aprendizagem.

Modalidades de provas

Provas discursivas
  • Prova dissertativa - ensaio ou respostas longas limitadas apenas pelo tempo disponível. Segue alguns cuidados que deve ter:
    • Deve-se utilizar com conteúdos complexos - raciocínio analítico, julgamento.
    • Apresentar a tarefa com clareza
    • Advertir acerca das influências de erros de português
    • Corrigir provas sem identificar autor
    • Não formular questões relacionadas entre si
    • Preparar uma chave de apuração
    • Escrever comentários na prova
  • Prova de respostas curtas - questões abertas. Recomendações:
    • Perguntas de conteúdos importantes
    • Iniciar questões com um verbo de ação - descreva, compare, contraste, relacione, defina...
    • Formular questões que demonstrem se o aluno consegue aplicar o que aprendeu a novas situações
    • Não formular questões relacionadas entre si
    • Proporcionar tempo suficiente para o aluno refletir - dica: professor idealiza a resposta, escreve, avalia o tempo que levou e multiplica por três
    • Indicar o valor dos itens e o tempo aproximado para sua execução
    • Avaliar uma questão de cada vez em todas as provas.
Provas objetivas - vantagens
  • Brevidade nas respostas
  • Exatidão na correção
  • Fornecimento de informações úteis como:
    • Tornar mais efetivo o processo aprendizagem
    • Julgamento imparcial
    • Rapidez na correção
    • Imediato feedback
    • Verificação extensa da matéria
    • Comparação entre turmas
    • Identificação das diferenças individuais
    • Avaliação do trabalho docente
Tipos:
  • Questões de lacunas - frases incompletas
  • Certo ou errado 
  • Múltiplas escolhas - adequado para turmas numerosas ou professor com várias turmas. Cuidados para seu desenvolvimento:
    • Garantir que tenha apenas uma resposta correta
    • Incluir 5 opções de respostas para diminuir a probabilidade de acerto ao acaso
    • Expressar o enunciado da questão
    • Incluir no enunciado o máximo de palavras para que as respostas sejam curtas
    • Variar a posição da resposta correta ao longo da prova
    • Não sobrecarregar o enunciado com elementos inúteis
    • Não retirar frases completas dos livros
    • Verificar se o enunciado comporta tantas soluções quantas as pretendidas. Não sendo possível, recorrer a outro tipo de questão
    • Todas as alternativas gramaticalmente concordantes com o enunciado
    • Formular primeiro a pergunta e sua resposta correta, para facilitar a construção das outras alternativas
    • Elaborar opções com aproximadamente a mesma extensão, pois é evidente a tendência para que a resposta certa fique mais longa
    • Evitar termos como: sempre, nunca, somente e todos, porque sugerem escolhas incorretas
    • Não incluir opções que expressam a mesma coisa, já que, nesse caso, nenhuma das duas poderá estar certas.
  • Questões de associações - estabelecer associação entre elementos que são apresentados em dois grupos
Provas Práticas - resultado de uma execução. Laboratório, clínica ou oficina, manejo de equipamentos, etc. Resultado: relatório, desenho, maquete, pintura, etc

Provas orais - habilidades de argumentação

Bibliografia

SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012 

domingo, 20 de maio de 2012

(DES) Aula 7 - A utilização dos recursos tecnológicos no ensino superior

Síntese: Recursos tecnológicos para o Ensino Superior, como podem ser utilizados oportunamente com o objetivo de despertar atenção, facilitar a aquisição e aplicação do conhecimento, contribuir para a formação das atitudes, além de proporcionar uma aprendizagem mais permanente. Deve-se ter cuidado na utilização dos mesmos!

http://paula-tfenix.blogspot.com.br/2011/05/tecnologia-educacional-nas-decadas-de.html
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Tecnologia Educacional: A comunicação, seja ela oral ou escrita são fundamentais para a educação, tanto na modalidade presencial quanto em EaD. No entanto, ela se torna mais eficaz quando recursos audiovisuais são utilizados para facilitar a aprendizagem. Isso inclui:
  • Informática
  • Televisão
  • Rádio
  • Vídeo
  • Retroprojetor 
  • Quadro-de-giz
Relevância estratégica da didática por Dale (1946):

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Estatística: As pessoas se lembram:
  • 10% do que lêem
  • 20% do que ouvem
  • 30% do que vêem
  • 50% do que vêem e ouvem
  • 70% do que dizem e escreve
  • 90% quando explicam o que produziram
Mitos da tecnologia educativa:
  • Mito da tecnologia mágica - por si só muda as coisas
  • Mito da tecnologia ignorada - resistência de alguns professores
  • Mito da tecnologia divernética - não garante aprendizagem pela tecnologia
  • Mito da tecnologia inteligente - capaz de pensar, ensinar e resolver problemas
  • Mito da tecnologia igualitária - resolver desigualdades educativas
  • Mito da revolução tecnológica - mudar radicalmente os sistemas de ensino
O uso exaustivo de tecnologia, sobretudo de filmes ou transparências, desestimula a participação dos alunos. Qualquer uso de tecnologia deve ser reconhecido como auxiliar e não como direcionador do processo didático.

Utilização inadequada em sala de aula:
  • Vídeo-tapa-buraco - falta do professor
  • Vídeo-enrolação - não têm relação com o conteúdo
  • Vídeo-deslumbramento - utilizado em todas as aulas
  • Vídeo-perfeição - questionado pelo professor, pelo fato de possuir defeitos de informação ou estéticos
  • Vídeo - utilizado sem qualquer discussão
Para a utilização de recursos tecnológicos, é necessário conhecimento e habilidades técnicas para sua utilização. 

Alguns recursos visuais para o Ensino Superior:

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Dentre os recursos, o mais utilizados e recomendados são:
  • Folhas auxiliares
  • Quadro
  • Blocos de papéis
Folhas auxiliares: distribuídas aos estudantes, contendo esquemas de aula, fórmulas, fluxogramas, definições de termos, tabelas ou diagramas. Têm como finalidade principal contribuir para a organização do conteúdo da disciplina e para sua recordação, e não como repositório da matéria a ser estudada para as provas. Devem ser entregues a medida que o professor apresenta o conteúdo da disciplina.

http://flviaflor.blogspot.com.br/2010/05/quadro-negro.html
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Quadro: A mais universal de todas as características de aula e um dos recursos mais eficientes. Além de ser acessível, prático e versátil, contribui para estimular o interesse pela disciplina. É um local adequado para se escrever uma palavra-chave ou nomes que sejam convenientes memorizar ao longo da aula expositiva. Convém não se escrever muito pois se perderia tempo do professor e alunos. A regra é: não escrever nada que não seja importante ou detalhes e nada excessivamente longo.

Cuidados: 
  • Limpeza - requisito indispensável para uma boa apresentação
  • Sequência de utilização - De cima para baixo, da esquerda para a direita
  • Postura do professor - Não convém escrever, desenhar em silêncio, nem de costas para os alunos. o correto é escrever de lado e falando sempre.
O que deve ser colocado no quadro? Sumários, gráficos, desenhos, planejar a sequência e harmonização dos elementos. 

Outros tipos de "quadro" - lousa interativa, flip-charts e retroprojetor.

Vídeo cassete/DVD - tecnologia de áudio e vídeo muito utilizado. Favorece aprendizagem quando utilizado de forma adequada.

Cuidados: 
  • Material direcionado ou relacionado ao ensino
  • Filmes de curta duração
  • A apresentação deverá ser complementada pelo professor
  • Discussão pós filme
  • Sistema de avaliação da reação dos estudantes, para se promover alterações necessárias.
Projetor multimídia

http://meudeusmeutudo.blogspot.com.br/2012/01/projetor-multimidia-nas-missas.html
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Muito utilizado com o auxílio de programas como PowerPoint e SmartDraw. Substitui com vantagens outros meios, no entanto, ainda é um recurso limitado em muitas instituições.

Vantagens:
  • Projeção de imagens, tela de computador, filmadoras e DVD's.
  • Apresentação de gráficos, textos, planilhas com a possibilidade de uso de som e animação
  • Projeção de cores brilhantes e saturadas, mesmo com as luzes acessas
  • Fácil locomoção, visto ser compacto e leve
  • Projeção direta do que é digitado ou desenhado na tela do computador
  • Comando de apresentação a distância, leitura do material projetado sem que o professor tenha que olhar para a tela.
  • Podem ser feitas alterações até o último momento.
  • Animações e elementos gráficos tornam mais interessante e ajudam a ilustrar a aula.
Cuidados:
  • Use  PowerPoint  como guia e não como folha a ser lida. Faça observações orais que ampliem o que está na tela.
  • Não se limite aos recursos do  PowerPoint . Utilize elementos gráficos externos como video-clip, o que torna a apresentação mais rica.
  • Evite utilizar a projeção com a sala escurecida por mais que 15 minutos
  • Evite que os estudantes se coloquem numa posição passiva durante o recebimento das informações, combinando a apresentação com outras atividades.
Email
http://dp-online.webnode.com.br/suporte-via-email/
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Permite uma comunicação coletiva de informações como:
  • Procedimentos a serem observados
  • Elaboração de trabalhos / Temas
  • Prazos para a entrega de trabalhos ou data de avaliação
  • Textos para leituras complementares
  • Indicar sites interessantes para pesquisas
  • Informações como faltas e notas
Cuidados na administração:
  • Estabelecer convenção para o endereçamento das mensagens
  • Definir um tempo para resposta
  • Definir acerca do formato dos documentos anexados
  • Baixar os emails para evitar perder as mensagens
  • Preparar cópia de todas as mensagens importantes. 
Fóruns

Como nem sempre é possível definir horários de estudos, os fóruns tem sido cada vez mais útil para estimular a continuidade de debates e conceitos iniciados em aula. São muito apreciados por permitir que cada um expresse sua ideia sobre o assunto. 

Cuidados
  • Definir objetivo da discussão
  • Instruções aos estudantes (deveres e responsabilidades)
  • Regras de comportamentos (apropriados e inapropriados)
  • Definição de inicio e término de debate
  • Definição previa dos critérios de avaliação no desempenho dos estudantes
  • Criação de uma atmosfera apropriada à discussão
  • Encorajamento da participação ativa dos estudantes
  • Fechamento de cada discussão com uma sumarização dos pontos discutidos
  • Vínculo do fórum a outras atividades didáticas.
Bibliografia

SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012 
Imagem 2: SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012
Imagem 3: SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

(DES) Aula 6 - Aulas expositivas: Uma estratégia de comunicação

Síntese: Exposição: Sua importância, como aprimorar habilidades de comunicação, diferenciar  modalidades, planejamento adequado e melhorias para aulas expositivas. 

http://www.geomundo.com.br/sala-dos-professores-20143.htm
Preleção verbal: Modalidade - exposição, palestra. É o método de ensino mais utilizado. Tipos de preleção verbal:
  • Empresas - palestras
  • Campanhas políticas - discurso
  • Igreja - sermão
Vantagens: 
  • Pode ser adaptada a qualquer público ou assunto
  • Apresentado em sua forma final
  • Apresentar o assunto em sua forma final 
  • Apresentar de forma organizada 
  • Comunicação de experiência e observações pessoais
  • Apresentação de conteúdos que ainda não estão nos livros
  • Controle do professor em relação ao conteúdo  ( sequência e duração da apresentação)
  • Não é ameaçadora para o estudante (passivo)
Desvantagens:
  • Não favorece a recepção de feedback
  • Estimula passividade
  • Sucesso depende das habilidades do expositor
  • Não leva em consideração as diferenças individuais
  • Pouco útil no alcance de objetos cognitivos (Cognição: modo perceber e interpretar a si mesmo)
  • Pouco eficaz no ensino da habilidades

Como todas as outras estratégias de ensino, a Preleção Verbal tem vantagens e desvantagens. Caso decida pela utilização, o educador deve conhecer fatores e habilidades que a torne mais proveitosa. 



http://www.docomp.com.br/?cat=16

Como melhorar a Preleção Verbal?
  • Transformar os conteúdos áridos em fontes de interesse:
    • Modificar a expressão facial ao expor assuntos abstratos
    • Alterar o volume da voz
    • Pontua a apresentação, enfatizando suas ideias
    • Demonstrar entusiasmo pelo tema
    • Usar gestos e movimentos - ampliam o poder das palavras
    • Tom de voz - cuidados: respiração, intensidade, dicção, velocidade, ritmo.
    • Posição das pernas - pés afastados na mesma largura dos ombros. Movimentar-se de forma discreta.
    • Posição dos braços e mãos - cuidar com movimentos que comprometam a imagem, como: cruzar os braços, colocar as mãos no bolso, na cintura, apoiar na mesa, esfregar olhos ou nariz, arrumar o cabelo, mexer em pulseira ou relógio, etc.
    • Contato visual 
  • Tipos de apresentação:
    • Aula-recitação - professor fala maior parte do tempo mas faz perguntas.
    • Exposição-demonstração - professor usa meios para simulação quando a aula tem objetivos psicomotores. 
    • Exposição-provocativa - favorece postura reflexiva
    • Exposição-discussão - estimula expressar seus pontos de vista. 
  • Planejamento - preparar de forma adequada. 
    • Seleção de assuntos
    • Preparar as notas da aula - roteiro de exposição.
  • Divisão da apresentação:
    • Introdução - visão global da apresentação
    • Desenvolvimento
        • Estrutura Clássica - apresentação de tópico e detalhamento da síntese.
        • Estrutura Dialética - apresentação (tese) seguido de argumentos (antítese) que conduz uma síntese com participação dos alunos.
        • Temas Geradores (Paulo Freire) - problematização e prática (vida dos estudantes)
Uma aula expositiva não deve levar mais que 30 minutos, pois os alunos começam apresentar dificuldades de concentração. Como recapturar interesse? Através de exercícios, demonstração, recursos audiovisuais reunir alunos em pequenos grupos para debates. O uso de metáforas, ilustrações e exemplos, ajudarão os alunos reterem pontos principais.
    • Conclusão - concluir com perguntas, resumo, revisão dos pontos considerados.
Recomendações:
  • Espontaneidade - autenticidade 
  • Variedade - variar, planejar, mudar, variar altura, ritmo, velocidade
  • Feedback - bocejos, suspiros, olhar fixo a tela, ajeitar-se na cadeira, conversas paralelas - servem para promover pequenos ajustes ao ritmo da aula
  • Recursos audiovisuais - auxílio de aula expositiva.
Bibliografia

SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

(DES) Aula 5 - O prof. universitário na seleção e organização dos conteúdos de ensino

Síntese: A importância do conteúdo. Sua vinculação aos objetivos, validade, significância, utilidade e flexibilidade. Deve ser adequado levando em conta diversidade de alunos. Ordenação: lógica e psicológica.

http://desenvolvimentoparaweb.com/jquery/como-fazer-loading-site-conteudos/
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Conteúdo: conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos, atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação pelos alunos na prática de vida. Englobam também conceitos, ideias, fatos, processos, princípios, leis científicas e regras. Servem de base para a aquisição de informações e para o desenvolvimento de hábitos.

Composição:
  1. Conhecimentos sistematizados (conceitos)
  2. Habilidades - hábito, modo de agir
  3. Atitudes - se posicionar frente a... tomada de decisão
Papel do conteúdo no Planejamento do Ensino: 
  • O conteúdo orientador do planejamento é considerado meio para a concretização dos objetivos e permitem ao professor liberdade para "montar o seu programa", selecionar e organizar conteúdos mais apropriados aos objetivos. 
  • O professor deve levar em conta "como estudar", "como pensar" e "como enfocar" este conteúdo para desenvolver domínio afetivo, psicomotor e cognitivo em seus alunos. 
  • Este conteúdo servirá de aprendizagem ao estudante e deverá envolve-lo no tratamento desta informação, quanto as suas capacidades intelectuais, necessidades e interesses. 
  • O conteúdo deverá evoluir de acordo com as mudanças, pois ao longo do tempo a escola assume funções sociais diferentes. 
  • Ao definir um conteúdo a um grupo de alunos, deve se levar em conta as características deles, as possibilidades e limites para o seu alcance, a disposição para alterá-lo (conteúdo) na medida que eles respondem ou não aos estímulos.
Conclusão: a organização dos conteúdos dependem:
    • Conhecimento sobre o assunto
    • Do grupo de estudantes
    • Ao professor, segurança, atualização constante, criatividade, iniciativa e sistematização.
Critérios para a seleção dos conteúdos: Deve atender às necessidades sociais e individuais dos estudantes numa determinada realidade e época.
  • Vinculação aos objetivos - elaborar à partir de objetivos
  • Validade - deverá ser mais abrangente, contribuir na vida do estudante
  • Significância - relacionar com experiências (realidade)
  • Utilidade - relacionado aos desafios da sociedade contemporânea
  • Flexibilidade - permitir alteração, adaptação, renovação e enriquecimento.
  • Adequação à diversidade dos estudantes - faixa etária, nível socioeconômico, aspirações profissionais, hábitos de estudo, conhecimento anteriores, motivação para estudar
  • Adequação ao tempo - avaliar o tempo que o professor disporá para o seu conhecimento, dentro e fora de aula.
Ordenação de conteúdos: Além de simplificar a compreensão, favorece a aprendizagem num espaço de tempo mais curto. Deverá ser considerado:
  • Não somente a ordem lógica, mas a psicológica, condições pessoais dos alunos, experiência de vida para o aprendizado da disciplina. 
  • Motivação dos estudantes para identificar quais unidades de maior interesse, para depois intercalá-las, à medida do possível, com as demais unidades do curso. 
  • Priorizar ordem que favoreça os processos superiores de conceituação, reflexão, análise, solução de problemas e motivação ao aluno.
Bibliografia

SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012 

terça-feira, 8 de maio de 2012

FÓRUM 3 - Ensinagem

Como pudemos ver durante o percurso de nossas discussões em alguns momentos da história da Didática o ensinar prevaleceu sobre o aprender, já em outros momentos o aluno tornou-se o centro do processo e o professor o facilitador da aprendizagem. Agora cabe a nós definir o conceito de ensinar, de processos de ensinagem, da diferença entre aprender e apreender e de que forma esses conceitos cabem ou não na nossa escola. Utilize o texto anexo em suas observações.

Resposta:

  • Conceito de ensinar

Significa marcar com um sinal, despertar para o conhecimento. Por tratar-se de um verbo, ensinar contém duas dimensões: utilização e resultado, ou seja, a intenção de ensinar e a meta pretendida. 

  • Processos de ensinagem
Indica uma prática social entre os sujeitos, professor e aluno, englobando tanto a ação de ensinar quanto a ação de aprender em uma parceria deliberada. O papel do condutor (professor) e o papel do aluno é uma mão dupla. Para o professor, não basta saber o que ensina, deverá ser um saber como, um saber porque e um saber para que. Para o aluno, é necessário a compreensão e apreensão do conteúdo, essencial a construção de um conjunto relacional, de uma rede, de um sistema, onde o novo conhecimento apreendido pelo aluno amplia ou modifica o sistema inicial a cada contato. Se poe a refletir. Depende do sujeito e do objeto de apreensão. Cabe ao professor planejar esse processo contínuo de ações que possibilitam ao estudante ir construindo e apreendendo o pretendido de forma crescente. 
  • Diferença entre aprender e apreender
Aprender: tomar conhecimento, reter na memória mediante estudo, receber informações de...
Apreender: Segurar, pegar, assimilar mentalmente, entender, compreender e agarrar. 
Portanto, se a meta for a apropriação do conhecimento pelo aluno, é necessário superar o aprender e caminhar na direção do apreender.
  • Esses conceitos, cabem na nossa escola?
A proposta anterior, era segmentada através de ações sequenciais. A proposta atual, é construída por momentos, pelos sujeitos em ação. Estes não ocorrem de forma estanque, sequencial, mas faz parte do processo de pensamento. 
Sugere-se com isso uma relação contratual, que se efetiva nos Programas de Aprendizagem, quando professor e aluno têm responsabilidades na conquista do conhecimento, adotando processos de colaboração. Todo o processo, trabalhar conhecimentos, no qual o conteúdo, a forma de ensinar e assimilar, obter resultados estão mutuamente dependentes. 
Para se conseguir isso, a construção do conhecimento é um momento de desenvolvimento operacional da atividade do aluno, sua prática, que pode ser perceptiva, motora ou reflexiva. Isso se fará através de ações tais como: estudo de textos, vídeos, pesquisa, estudo individual, debates, grupos de trabalhos, seminários, exercícios, no qual se explicitam as relações que permitam identificar, pela análise, como o objeto de conhecimento se constitui. Daí a importância de diversas atividades propostas ao aluno visando superar sua visão inicial.
O processo de ensinagem se efetivará nesse trabalho conjunto, na parceria dos professores entre si e com os alunos, numa nova aventura do ensinar e apreender, do saborear a aula. 

Conclusão e apreciação pessoal

Ensinar é um verbo que contém duas dimensões - utilização e resultado da meta pretendida. Seu resultado pode ser um conhecimento, onde retém-se a informação recebida. Definimos isso como aprender. 


No entanto, nosso objetivo deve ser disseminar a apreensão de uma informação. Através dela, consegue-se uma assimilação mental, que supera o aprender, pois ele é responsável por uma construção mental onde o novo conhecimento apreendido pelo aluno, amplia ou modifica o sistema inicial a cada contato. 


Através do processo de ensinagem, o educador pode planejar este processo contínuo de ações que possibilitam ao estudante construir e apreender o pretendido. 


Objetivando esta construção do conhecimento e levando em conta a capacidade de cada um que pode ser perceptiva, motora ou reflexiva, algumas ações colaborativas podem fazer a diferença no processo, tais como:
*Estudo de textos
*Vídeos
*Pesquisas
*Estudo individual
*Debates
*Grupos de trabalhos
*Seminários
*Exercícios


Através disso, o processo de ensinagem se efetivará positivamente nesse trabalho, onde professores e alunos colaboram entre si. 


Bibliografia

ANASTASIOU, L.G.C Metodologia do Ensino Superior: da prática docente a uma possível teoria pedagógica. IBPEX, Curitiba, 1998

FÓRUM 2 - Ensino ou aprendizagem

Quando falamos de um professor universitário este a seu ver está mais focado hoje no ensino ou na aprendizagem? Justifique sua resposta com base nas cinco abordagens estabelecidas por Mizukami na Aula 02 por meio de um exemplo prático.

Resposta


Pelo que percebi de meus professores, alguns tentavam usar a metodologia de aprendizagem. Mas o que acontecia era exatamente o citado na apostila e pelos colegas aqui no fórum, uma desorientação e uma falta de competência técnica além de uma demora na reorganização das aulas. Chegávamos a nos perguntar onde o professor queria chegar, pois ele nem dava uma aula tradicional, nem entendíamos muito bem o que ele estava tentando fazer. 


No geral, os professores atuavam como palestrantes, ou seja, focando o ensino em sua didática. 

Segundo Mizukami , a experiência pessoal reflete um comportamento por parte do educador. Ela procurou fazer uma sistematização dos conceitos, fazendo-nos perceber as possibilidades de articulação das diversas propostas para a educação. 

Experiências pessoais a parte, acredito que com a elevação na qualidade de ensino que hoje está sendo disponibilizada aos educadores, chegaremos a uma formatação adequada de processos, ideologias e formas de ensino-aprendizado.

Feedback professora:

Claudia

Esse é um erro bem comum pois os professores estão bem acostumados a se voltar para o ensino em uma aula tradicional de transmissão de conhecimentos, mas sabem que hoje esse tipo de aula não cabe mais na nossa escola, na nossa universidade então tentam desenvolver um ensino voltado para a aprendizagem e acabam por se perder por não estarem acostumados com esta forma de trabalho. Acredito que hoje nas nossas universidades o ideal seria um professor que fosse focado tanto no ensino quanto na aprendizagem o que acha?

Abrs

Jussara Pilão


Resposta Claudia:


Com certeza. Em alguns momentos o ensino deverá ser utilizado, para que fatores técnicos sejam transmitidos aos alunos. Um embasamento teórico é realmente necessário para que possamos iniciar um tema, assunto ou debate. Neste ponto, o "ensino" será utilizado. 

Mas, como vimos até aqui, se o ensino for o único método apresentado, não poderemos ter certeza quanto ao resultado, se isto está sendo retido pelos alunos.

Neste respeito, entra em foco a "aprendizagem" ou "ensinagem" que deverá interagir todos os fatos teóricos apresentados pelo "ensino".

FÓRUM 1 - Papel da didática

Na aula 01 podemos visualizar um resumo histórico das diferentes correntes que influenciaram na Didática que temos hoje. Pensando nestas correntes defina: qual o papel da didática?

RespostaA didática trata-se de técnicas e métodos capazes de ensinar. 



Consegue-se isso através:

1-compreensão do funcionamento do ensino
2-suas funções sociais
3-suas implicações estruturais
4-dialogar com outros campos do conhecimento
5-perspectiva multi e interdisciplinar
6-rever, apropriar e criar novos conhecimentos que surgem nas situações de ensino 

Envolve técnicas, métodos e teorias.

Feedback Professora:


Muito bem é isso mesmo a didática deverá revelar-se como um modo crítico de desenvolver uma prática educativa atrelada a em projeto histórico.



Jussara Pilão

segunda-feira, 7 de maio de 2012

ATIVIDADE 1 - Plano de disciplina, Plano de atividade ou Plano de aula



ATIVIDADE I – ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE DISCIPLINA, UM PLANO DE ATIVIDADE OU PLANO DE AULA

PLANO DE DISCIPLINA – Previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano, semestre ou ano letivo esclarecendo a duração, objetivos gerais, conteúdo programático, estratégias de ensino, recursos didáticos e procedimentos para a avaliação.
PLANO DE ATIVIDADE OU PLANO DE AULA – especificam conteúdos, tópicos, estratégias, recursos adequados, previsão de tempo, atividades e avaliação. Deverá ser flexível.


CURSO: TECNOLOGIA EM MARKETING

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Marketing tem por objetivo formar profissionais capazes de definir as estratégias de marketing na atuação de uma empresa no mercado; coletar e analisar dados sobre o perfil do consumidor, tais como renda e hábitos de consumo, a fim de desenvolver produtos e serviços coerentes e planejar as formas de comercialização e comunicação; gerenciar as atividades de compra, armazenagem e distribuição de mercadorias, bem como identificar oportunidades de mercado.

Objetivo da disciplina: Composto de Comunicação
O composto de Comunicação envolve o Mix de comunicação como promoção de vendas, promoção de eventos, marketing direto, marketing de relacionamento, vendas pessoais, merchandising, comunicação PDV, telemarketing, propaganda, publicidade, relações públicas, assessoria de imprensa e internet.

1. Parte informativa
     1.1. Professor (a) responsável:
     Claudia Jakuboski

     1.2. Semestre:
     1º. Semestre

2. Público alvo:

     2.1. Graduação

3. Tempo estimado

     3.1. Quarenta aulas

4. Material necessário

     4.1. Apostilas impressas

     4.2. Computador com internet

5. Modalidade

     5.1. Semi-presencial

6. Parte pedagógica

     6.1. Conteúdo programático:
          6.1.1. Conceitos fundamentais do composto
          6.1.2. Identificar pontos relevantes para o desenvolvimento de estratégias
          6.1.3. Apresentação de ações estratégicas
          6.1.4. Trabalhar resultados

     6.2. Metodologia do ensino:
Apresentação do “Composto de Comunicação” como componente básico da comunicação da empresa com seu meio ambiente, suas vantagens e problemas ocasionados pela falta ou má utilização das ferramentas.
Incentivo a leitura do livro: Marketing Básico: uma perspectiva brasileira 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997 do autor Cobra que norteará as pesquisas apresentadas.
Solicita-se a criação do seu diário de pesquisa para a publicação através do Blog, deixando claro que o trabalho final será avaliado por meio deste recurso. Incluo um PDF explicativo do que é um diário de pesquisa, ética e informações sobre o Blog.
Apresentação da grade do curso.

7. Plano de curso

     7.1. Primeiro Módulo
Nesta aula apresento a Marca como uma importante ferramenta nos negócios. Apresentação de Marcas e Cases sucessos. Demonstração de uso (Marca) e percepção do consumidor. Ex. de marcas e casos avaliados:
OMO – Marca número um em vendas de sabão em pó.
Coca-cola – Marca número um em vendas em refrigerante.
Estará incluído nas aulas slides, para uma melhor visualização do conteúdo.
Ao final peço a participação de todos através de debates, para exposição de ideias e opiniões que podem ter sido responsáveis pelo sucesso dessas marcas.

     7.2. Segundo Módulo
Desenvolvimento de estratégias que se inicia através do reconhecimento e uma análise desenvolvida tanto para o negócio em si como para o mercado. Apresento a teoria do que é uma análise interna (negócio) e uma análise da concorrência. Apresentação dos 5 W – Who (quem), What(o que), How(como), Where(onde), When(quanto) feita através de slides.
Primeira atividade no Blog – questão dissertativa: Faça uma análise SWOT da empresa que trabalha. Descreva os pontos fortes e fracos/ ameaças e oportunidades. O link do Blog deverá ser enviado por email a todos da sala. (1.5 pontos).

     7.3. Terceiro Módulo
Ação: Plano de marketing.
Apresentação das estratégias de marketing como solução ao reconhecimento concluído através da pesquisa feita anteriormente. Estudo e avaliação dos prós e contras do “Mix de Comunicação” - Comunicação pessoal; Propaganda; Promoção de vendas; Publicidade e Relações públicas; Material de instrução; Projetos corporativos – Identidade Visual.
Estará incluído nas aulas slides, para uma melhor visualização do conteúdo.
Segunda atividade dissertativa através do Blog: Justifique uma ação aplicada para os pontos fracos e ameaças citados no plano SWOT anteriormente. O link deverá enviado por email a todos da sala. (1.5 pontos).

      7.4. Quarto Módulo
Atividade individual – Desenvolvimento de um plano de ação para uma empresa escolhida. Este deverá conter todas as ações citadas no Mix de Comunicação, que deverão estar alinhados a avaliação prévia do mercado, próprio negócio e da concorrência. O trabalho deverá ser apresentado com regras básicas da ABNT que serão explicados nesta aula.
Exposição da atividade através do Blog. Para isso, o link deverá ser enviado por email a todos da sala. (3.0 pontos).

     7.5. Quinto Módulo
Feedback das aulas - presencial. Discussão das informações inseridas, dificuldades, sugestões.

8. Critérios de Avaliação
Avaliação dos conteúdos, abordagem, consistência das pesquisas, discussão, aplicação das normas da ABNT e criatividade.

9. Ficha de avaliação.
   
     9.1. Defini objetivos para as ações propostas por meu trabalho à empresa apresentada?
     9.2. Estas ações estão corretas, são suficientes e me levarão ao objetivo descrito no propósito para ação?
     9.3. O trabalho apresentado transmite a imagem que desejo transmitir como um profissional de marketing? (Procurei transmitir o conhecimento que adquiri da empresa, assim como os problemas decorrentes da pouca ou ausência da metodologia proposta para melhorias?)
    9.4. Utilizei corretamente as normas ABNT para citar os autores que li?
    9.5. Consegui interpretar adequadamente as informações do autor do texto original que procurei apresentar como solução?
    9.6. Abordei adequadamente os dados do autor do texto? Fiz referências bibliográficas de maneira correta?
     9.7. Tenho compreensão clara sobre o plano adotado e apresentado?
     9.8. Minha apresentação foi clara e inteligível?

10. Bibliografia

HENRIQUE, L. Marketing de Varejo – Faculdade Opet. Disponível em:
<htto://www.slideshare.net/ leandrohs4/composto-de-comunicacao> Acesso em: 22 Abril 2012.

CAIBRA, D. Composto de Comunicação – O processo de Comunicação. Blog publicado em Alagoas,domingo, 22 de agosto de 2012. <http://espacodacomunicacao.blogspot.com.br/2010/08/composto-de-comunicacao.html > Acesso em 22 de Abril de 2012

COBRA, M. H. N.Marketing básico: uma perspectiva brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997

CERVERA, M.C.S.F. Materiais disponibilizado nas aulas EaD Tecnologia Aplicada ao Ensino, 2012 Universidade Nove de Julho, São Paulo 2012.




(DES) - Aula 4 - O planejamento do ensino

Síntese: elaboração do plano de ensino - documentos preparados pelo professor que envolve decisões a serem tomadas durante o ano. 


Planejamento Educacional: Cabe ao Ministério da Educação, Conselho Nacional da Educação. Definem  objetivos para a educação e os meios para alcança-los. Médio e longo prazo. 
http://soprahistoriar.blogspot.com.br/2012/03/modelo-de-plano-de-curso-anual-ensino.html
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Plano de Ensino: Presentes nas esferas nacionais, estaduais ou municipais. São todas as ações envolvidas no processo onde concretizam-se os documentos. São eles:

  • Planejamento Institucional -  Instituição do Ensino Superior (IES)
  • Planejamento Curricular - Instituição do Ensino Superior  (IES)
  • Planos de Ensino - Professores
  • Planos da Disciplina - Professores
  • Planos de Unidade - Professores
  • Planos de Aula - Professores
Planejamento Institucional: Cabe a Instituições do Ensino Superior (IES). Necessita-se elaborar a pedido do Ministério da Educação, a cada 5 anos, seu Pano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Trata-se de um documento que identifica a instituição, filosofia de trabalho, missão que propõe, diretrizes pedagógica, estrutura organizacional e atividades acadêmicas que desenvolve ou pretende desenvolver.

Planejamento Curricular: Cabe a Instituições do Ensino Superior (IES). Tem como objeto a organização do conjunto de ações que precisam ser desenvolvidas no âmbito de cada curso, com vista a favorecer o processo de ensino-aprendizagem. Constitui uma tarefa contínua e multidisciplinar que orienta a ação educativa da instituição. Preocupa-se com as atividades que o estudante realiza sob a orientação da escola, objetivando os fins pretendidos. 

Planejamento de ensino: O processo deve ser sistematizado para permitir uma avaliação da eficiência em determinado prazo.  Isto permite alcançar metas estabelecidas. Para que se tenha sucesso, o educador deverá ter conhecimento da realidade e envolve:
  1. diagnóstico - avaliar o conhecimento dos alunos, a necessidade deste conhecimento
  2. planejamento - objetivos, conteúdos estratégias
  3. execução - atividades, exposição, orientação de leitura, condução de grupo de estudos.
  4. avaliação educacional - avaliar o progresso do aluno. Deverá ocorre durante todo o processo. Esta avaliação deverá ser:
    • diagnóstica - inicio e identifica o esclarecimento sobre o assunto
    • formativa - ao longo, permite ir aperfeiçoando o processo
    • somativa - classifica o nível de aproveitamento e a verificação dos objetivos alcançados.
Deve apresentar flexibilidade para que com o feedback das atividades possa-se efetuar alterações para melhorar a qualidade do curso. Sugestões para o êxito do planejamento:
  • Compartilhar a responsabilidade da elaboração com outros professores;
  • Diagnosticar a realidade da disciplina em relação ao contexto, as necessidades e expectativas dos alunos, recursos disponíveis para seu desenvolvimento;
  • Definir objetivo, determinar o conteúdo programático, estratégias e avaliação. 
Plano de Disciplina: Cabe ao professor. Constitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano ou semestre letivo. É um roteiro abreviado e esquemático e trás benefícios para quem executa. Deverá ser analisado pelo coordenador do curso, professores responsáveis, assessores pedagógicos, etc. Esclarece informações tais como: 
  • Duração
  • Objetivos gerais
  • Conteúdo programático
  • Estratégias de ensino
  • Recursos didáticos
  • Procedimentos de avaliação
Plano de Unidade: Cabe ao professor. Objetivos operacionais. Definem os comportamentos esperados dos alunos, conteúdos e estratégias de ensino, recursos e procedimento para a avaliação. Embora seja muito parecido com o Plano de Disciplina, sua elaboração visa facilitar a identificação e os relacionamentos entre seus componentes.

SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012
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Plano de Aula: Cabe ao professor. Prevê o desenvolvimento a ser dado ao conteúdo da matéria e as atividades de ensino-aprendizagem propostas de acordo com os objetivos de cada aula. Os Planos de Disciplinas e os Planos de Unidade nortearão o desenvolvimento do Plano de Aula, pois os conteúdos já foram especificados neles. Assim como já comentado no Plano de Ensino, o Plano de Aula deverá ser flexível para que o professor possa rever suas atitudes em sala de aula, caso não seja possível levar a cabo seu plano. O sistema de avaliação, convém ser indicado no início do curso, assim também como o volume de trabalhos a fim de evitar a ansiedade dos alunos. 

Bibliografia

SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012
 
Imagem 2: SUSUKI, Y.R.M, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012